19 de setembro de 2005

Estaçoes

Hoje è verao,
e meu corpo , todo ele, sente sede do seu.
Outros verões se passaram,
e com eles ,primaveras, outonos e invernos.
O ciclo continua a repetir-se.
E eis que ressurge teu rosto em meio à chuvas, sòis, flores e folhas.
A natureza insiste em recordar-me o quanto meu "eu" necessita do seu.
Retornam assim,
as incansàveis tentativas do mundo em nos separar.
Pobre mundo,
não imagina o quanto nos une...
continuamente.



2 de setembro de 2005

Recomeço

Pensava que hoje fosse seu ultimo dia neste lugar, infelizmente, deve reacreditar-se, levantar-se, lavar-se e retornar a viver em seu velho e detestàvel ambiente. Repugnante, porém necessario.
Sofia "deseja", depois de viver uma vida sem pensar em si mesma, hoje ela "deseja".
Um fantasma, reapareceu e lentamente, retirou-a do seu sono profundo e convidou-a para sonhar.
Porém, agora, ela tem acorrentadas maos, pès e asas.
A luta è dura e a angustia destròi.
Vitima de si mesma, algoz do proprio e infeliz destino. Sofia necessita de paz.
A paz està longe, um oceano endiabrado separa tudo. Corta e apedreja suas tentativas.
Nao importa, a dor dilacera, mas a idéia de vitòria cura todas as suas feridas.
Sua alma è forte o bastante e isso è tudo o que ela necessita para vencer e sentir-se novamente em paz.

Mutaçao

Sinto meu corpo, mas ele nem mais me sente
Tudo parece irreal e ao mesmo tempo bastante doloroso
Minhas vestes estao rasgadas e meus mitos destruidos
E' como em um parto natural
Faz parte de tudo o que natural é.